Ex-desafiante ao cinturão dos meio-pesados do UFC rasga elogios a Jon Jones, mas garante que se vê vencendo o ex-detentor do cinturão da categoria em provável duelo
Lutador convidado pelo UFC Brasil para a promoção do "UFC: Belfort x Henderson 3", o meio-pesado Anthony Johnson comentou, na última quinta-feira, o anúncio de sua luta contraRyan Bader, que será o evento principal do evento que acontece dia 30 de janeiro, em Nova Jersey, nos EUA. Mostrando muita tranquilidade, o lutador disse que espera que uma vitória no duelo o confirme como próximo desafiante ao cinturão, e analisou seu adversário.
- Acho que uma vitória contra Ryan Bader me coloca como o próximo desafiante. Na verdade eu nunca me vi fora desse papel. Vamos ver... Acho que vai ser uma guerra. Ele está faminto, mas acho que está bravo por ter que fazer essa luta, porque creio que disseram a ele que ele seria o próximo desafiante se vencesse Rashad, e agora tem que me enfrentar. Mas todos sabíamos que, se Jon Jones fosse reincorporado ele ganharia a disputa do título, e é o que eu acho que vai acontecer. As opções para Bader eram ficar parado por seis meses ou se manter ativo, lutar e ganhar dinheiro. Essa é uma luta muito importante. Tenho muito respeito por Ryan Bader e toda a sua equipe. Eu sou um cara que sempre quer lutar contra os melhores e Bader acha que é o próximo da fila na disputa pelo cinturão, mas eu acho que, para ser o próximo, você precisa vencer alguém que esteja no top 3, e não alguém que esteve parado por dois anos. Se você conseguir vencer um top 3, aí sim você pode dizer que merece disputar o título. Eu acho que cheguei a esse patamar. Ele está no ponto de fazer esse teste contra mim.
Comentando seu estilo de luta e comparando ao de Ryan Bader, Johnson disse que espera que o adversário tente levar a luta para o chão, por não acreditar que sua estratégia seja trocar golpes em pé, já que este não é o ponto forte do vencedor do TUF 9.
- Acho que uma vitória contra Ryan Bader me coloca como o próximo desafiante. Na verdade eu nunca me vi fora desse papel. Vamos ver... Acho que vai ser uma guerra. Ele está faminto, mas acho que está bravo por ter que fazer essa luta, porque creio que disseram a ele que ele seria o próximo desafiante se vencesse Rashad, e agora tem que me enfrentar. Mas todos sabíamos que, se Jon Jones fosse reincorporado ele ganharia a disputa do título, e é o que eu acho que vai acontecer. As opções para Bader eram ficar parado por seis meses ou se manter ativo, lutar e ganhar dinheiro. Essa é uma luta muito importante. Tenho muito respeito por Ryan Bader e toda a sua equipe. Eu sou um cara que sempre quer lutar contra os melhores e Bader acha que é o próximo da fila na disputa pelo cinturão, mas eu acho que, para ser o próximo, você precisa vencer alguém que esteja no top 3, e não alguém que esteve parado por dois anos. Se você conseguir vencer um top 3, aí sim você pode dizer que merece disputar o título. Eu acho que cheguei a esse patamar. Ele está no ponto de fazer esse teste contra mim.
Comentando seu estilo de luta e comparando ao de Ryan Bader, Johnson disse que espera que o adversário tente levar a luta para o chão, por não acreditar que sua estratégia seja trocar golpes em pé, já que este não é o ponto forte do vencedor do TUF 9.
- Vou acertá-lo mais cedo ou mais tarde na luta. Mas Bader é bom. Pode não ter o estilo mais divertido de luta para os fãs, mas é um bom lutador. Li alguns comentários sobre eu nocauteá-lo no primeiro round e coisas assim, mas não presto atenção nisso. Se acontecer, aconteceu. Mas eu vou tentar fazer isso com certeza, mas tenho que me cuidar, porque ele é forte, grande, tem um bom wrestling e possui poder de nocaute. Eu sou um wrestler, mas os caras da elite, comoDaniel Cormier, conseguem me colocar para baixo. Não acho que Bader esteja nesse nível, mas ele é um wrestler também, e tudo pode acontecer. Se eu quiser, eu o derrubo também. Todos sabem que ele vai tentar me derrubar, mas não tenho medo do seu wrestling. Eu estou atento a ele. Bader não vai tentar trocar em pé comigo ao invés de levar a luta para o chão. Ele vai tentar, mas não quer dizer que vai conseguir. Contra Rashad Evans, Bader lutou como Bader. Ele fez o que pôde, mas a luta mostrou o tipo de cara que Rashad é, conseguindo lutar de igual para igual por três rounds contra um cara que vem lutando sem parar mesmo tendo ficado parado por dois anos. Os dois fizeram o melhor que podiam fazer para vencer.
Perguntado sobre o que achava dopedido de seis meses de férias feito pelo atual campeão dos meio-pesados, Daniel Cormier, ao UFC, Johnson disse achar estranho, ainda mais vindo de quem, na sua opinião, não lutou tantas vezes assim para merecer um descanso tão longo e, provavelmente, perigoso.
- Não sei por que Daniel Cormier diria que quer seis meses de férias. Talvez ele precise curar alguma lesão, ou passar mais tempo com sua família, ou até treinar mais para aperfeiçoar o seu jogo. Não acho que ele esteja sendo egoísta, mas quero deixar claro que não acho que ele tenha merecido o privilégio de dizer: "Quero seis meses de férias". Se Jon Jones ainda fosse o campeão, vindo de dois anos de vitórias sobre todo mundo e pedisse seis ou oito meses de férias, eu diria que ele merece todo esse tempo de descanso porque trabalhou demais. Não digo que Daniel não trabalhou muito, mas acho que ele deveria continuar fazendo isso por mais algum tempo antes de pedir férias. Na minha opinião ele precisa continuar fazendo o quem fazendo até agora, antes que seja muito tarde. Tem muitos caras bons e famintos na divisão. É uma questão de tempo até que seu corpo diga que não aguenta mais. Ficar parado por seis meses pode ser tempo demais, ele pode não voltar como era antes. Ele precisa se manter ativo.
Para Anthony Johnson, caso venha a se confirmar a revanche entre Jon Jones e Daniel Cormier, a luta será "dez vezes mais violenta" do que a primeira. Na opinião do lutador, é justo que o ex-campeão retorne ganhando imediatamente uma nova chance de disputar o título, por nao tê-lo perdido dentro do octógono, mas fora dele.
- Jon Jones não fez sua luta contra Cormier parecer fácil, mas também não fez parecer tão difícil assim. Em uma revanche, acho que Jon vai fazer o que tem vontade, que é nocautear Cormier. Acho que ele meio que brincou um pouco na primeira luta, para ver o que Daniel tinha para oferecer. Na segunda eu acho que ele vai querer acabar de forma categórica, deixando a sua marca. Acho que a revanche vai ser dez vezes mais violenta que a primeira luta. A volta de Jon Jones acendeu o sinal de alerta não só para mim, mas para a divisão inteira, porque todos sabemos que ele está falando sério novamente. Para mim ele sempre foi o campeão, independente de qualquer coisa. Ele não perdeu o cinturão sendo derrotado em uma luta. Suas ações fora do octógono lhe custaram o cinturão, mas essa é outra história.
- Não sei por que Daniel Cormier diria que quer seis meses de férias. Talvez ele precise curar alguma lesão, ou passar mais tempo com sua família, ou até treinar mais para aperfeiçoar o seu jogo. Não acho que ele esteja sendo egoísta, mas quero deixar claro que não acho que ele tenha merecido o privilégio de dizer: "Quero seis meses de férias". Se Jon Jones ainda fosse o campeão, vindo de dois anos de vitórias sobre todo mundo e pedisse seis ou oito meses de férias, eu diria que ele merece todo esse tempo de descanso porque trabalhou demais. Não digo que Daniel não trabalhou muito, mas acho que ele deveria continuar fazendo isso por mais algum tempo antes de pedir férias. Na minha opinião ele precisa continuar fazendo o quem fazendo até agora, antes que seja muito tarde. Tem muitos caras bons e famintos na divisão. É uma questão de tempo até que seu corpo diga que não aguenta mais. Ficar parado por seis meses pode ser tempo demais, ele pode não voltar como era antes. Ele precisa se manter ativo.
Para Anthony Johnson, caso venha a se confirmar a revanche entre Jon Jones e Daniel Cormier, a luta será "dez vezes mais violenta" do que a primeira. Na opinião do lutador, é justo que o ex-campeão retorne ganhando imediatamente uma nova chance de disputar o título, por nao tê-lo perdido dentro do octógono, mas fora dele.
- Jon Jones não fez sua luta contra Cormier parecer fácil, mas também não fez parecer tão difícil assim. Em uma revanche, acho que Jon vai fazer o que tem vontade, que é nocautear Cormier. Acho que ele meio que brincou um pouco na primeira luta, para ver o que Daniel tinha para oferecer. Na segunda eu acho que ele vai querer acabar de forma categórica, deixando a sua marca. Acho que a revanche vai ser dez vezes mais violenta que a primeira luta. A volta de Jon Jones acendeu o sinal de alerta não só para mim, mas para a divisão inteira, porque todos sabemos que ele está falando sério novamente. Para mim ele sempre foi o campeão, independente de qualquer coisa. Ele não perdeu o cinturão sendo derrotado em uma luta. Suas ações fora do octógono lhe custaram o cinturão, mas essa é outra história.
Sobre uma eventual luta contra Jon Jones pelo cinturão, Johnson disse que sempre acha que vencerá qualquer luta que faça, mas ressaltou que fazer um plano de luta contra o ex-campeão é muito difícil, pelo estilo de luta de Jones, que é conhecido por ser um atleta criativo e pouco ortodoxo e seus ataques.
- Se nós viermos a lutar pelo cinturão, sempre vou achar que a minha mão será erguida após a luta. Mas Jon pode enganar muito bem. Ele tem uma envergadura muito grande, é atlético e acerta chutes e cotoveladas estranhas, de ângulos diferentes. É preciso estar preparado para ele, mas ao mesmo tempo é difícil planejar como será uma luta contra Jon Jones. O negócio é subir lá e fazer a luta da sua vida.
A saída de Vitor Belfort da equipe Blackzilians, segundo Johnson, foi vista com uma certa indiferença pelos membros do time. Para ele, se não houve ressentimentos, também não houve comoção pela partida do brasileiro, que abriu uma academia própria.
- Não houve reação nenhuma na Blackzilians quando Vitor saiu. Foi tranquilo. As pessoas vêm e vão, a vida é assim. Não foi como se um dos fundadores tivesse saído. Se ele tivesse permanecido teria sido legal, mas não temos nenhum ressentimento com ele. Eu lhe dei um abraço, apertei sua mão e lhe desejei boa sorte. Não tenho nada contra ele, e acho que ninguém na equipe tem. Eu fui um dos últimos a saber da sua saída, porque geralmente eu vou lá, treino e vou embora. Se houve algum comentário, eu não soube. Só voltei lá duas semanas depois.
Os problemas em que se envolveu recentemente - acusação de violência doméstica e abuso contra uma mulher - que geraram uma investigação privada do UFC que o deixou afastado da organização por alguns meses, foi comentada com tranquilidade por Johnson. Para ele, o que as pessoas fora do seu círculo familiar e de amigos falam ou pensam pouco importa. Sua estratégia para lidar com acusações e comentários agressivos é simplesmente ignorá-los.
- As pessoas vão falar do que a mídia publica. Ninguém estava lá para ver ou saber o que houve, e só falam do que sai na imprensa. Por mim, tudo bem. Podem acreditar no que quiserem. Eu sei quem eu sou, minha família e minha equipe também sabem, e é isso que importa. De vez em quando um fã me marca em um comentário. Se for algo positivo, eu me importo e dou atenção. Se é algo negativo, eu concordo com ele e a conversa para por aí. É o meu jeito de acabar com a conversa. Preferi ficar calado sobre o assunto porque não importaria o que eu dissesse, os jornalistas vão escrever o que quiserem e as pessoas só vão ler o que elas quiserem. Não faria sentido debater. Eu só preciso provar algo para minha família e para a minha equipe. Não tenho que dar satisfação aos fãs sobre o que acontece fora do octógono. Eles querem me ver lutando. Não acho que eles queiram me ver dando comida para os meus cachorros ou algo assim. Eu sou um cara muito reservado, ao ponto de muitos companheiros de equipe não saberem como eu sou.
UFC: Belfort x Henderson 3
7 de novembro, em São Paulo (SP)
CARD PRINCIPAL - a partir de 1h (horário de Brasília):
Peso-médio: Vitor Belfort x Dan Henderson
Peso-meio-pesado: Glover Teixeira x Patrick Cummins
Peso-galo: Thomas Almeida x Anthony Birchak
Peso-leve: Alex Cowboy x Piotr Hallmann
Peso-leve: Gilbert Durinho x Rashid Magomedov
Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Corey Anderson
CARD PRELIMINAR - a partir de 21h30 (horário de Brasília)
Peso-leve: Gleison Tibau x Abel Trujillo
Peso-leve: Yan Cabral x Johnny Case
Peso-pena:Clay Guida x Thiago Tavares
Peso-pena: Kevin Souza x Chas Skelly
Peso-meio-médio: Viscardi Andrade x Gasan Umalatov
Peso-galo: Pedro Munhoz x Jimmie Rivera
Peso-galo: Bruno Korea x Matheus Nicolau
7 de novembro, em São Paulo (SP)
CARD PRINCIPAL - a partir de 1h (horário de Brasília):
Peso-médio: Vitor Belfort x Dan Henderson
Peso-meio-pesado: Glover Teixeira x Patrick Cummins
Peso-galo: Thomas Almeida x Anthony Birchak
Peso-leve: Alex Cowboy x Piotr Hallmann
Peso-leve: Gilbert Durinho x Rashid Magomedov
Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Corey Anderson
CARD PRELIMINAR - a partir de 21h30 (horário de Brasília)
Peso-leve: Gleison Tibau x Abel Trujillo
Peso-leve: Yan Cabral x Johnny Case
Peso-pena:Clay Guida x Thiago Tavares
Peso-pena: Kevin Souza x Chas Skelly
Peso-meio-médio: Viscardi Andrade x Gasan Umalatov
Peso-galo: Pedro Munhoz x Jimmie Rivera
Peso-galo: Bruno Korea x Matheus Nicolau
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