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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sem luta pelo título, Miesha questiona: "Qual é o meu futuro nesse esporte?"

Número 1 do ranking do peso-galo fala sobre papel no UFC e afirma que pode avaliar outras opções caso não tenho chance de disputar cinturão contra Ronda Rousey


Miesha Tate UFC MMA (Foto: Adriano Albuquerque)
A decepção de Miesha Tate após ser substituída por Holly Holm como adversária de Ronda Rousey no UFC 193 não é surpresa para ninguém. Contudo, a postura dos líderes da organização fez com que a número 1 do ranking do peso-galo começasse a se questionar sobre o futuro no Ultimate. 
Em entrevista ao site "ESPN.com", a americana destacou que Dana White - presidente do UFC - e companhia a enxergam como guardiã da divisão, mas não premiam a posição com uma disputa pelo título.
- Dana White vai dizer que estou a uma luta (da disputa do cinturão), mas em sua próxima entrevista, vai dizer que estou a duas lutas. Eu continuo vendo diferentes manchetes saírem, não sei mais o que pensar. Eu tenho medo que eles queiram que eu lute com as melhores lutadoras, e se elas me baterem, lutam pelo título, mas se eu as vencer, talvez na próxima. Eu acho que eles me consideram uma guardiã da categoria há um bom tempo, porque eu me coloquei nessa posição, ganhei e perdi essas lutas. Mas tem que haver uma luz no fim do túnel, porque se não houver, qual é o meu futuro nesse esporte?
 Eles me consideram uma guardiã da categoria há um bom tempo (...), mas tem que haver uma luz no fim do túnel.
Miesha Tate
Após receber a notícia de que Holy Holm disputaria o cinturão em Melbourne, "Cupcake" teve Amanda Nunes oferecida como adversária. Na ocasião, recusou a número 3 da categoria e ventilou a possibilidade de estudar outras opções na carreira. 
- Tudo o que posso dizer é que eu não quero que ir nessa direção, mas qualquer coisa é uma possibilidade. Se está claro que não chance de eu ter uma luta pelo título enquanto Ronda (Rousey) tiver o cinturão, não sei o que fazer. Acho que tenho que olhar para as minhas opções. E isso não é dizer que vá me aposentar, mas é algo que eu teria que pensar. Eu sempre fui o máximo disponível possível, mas chega um ponto em que não posso sacrificar o que eu acredito ser o certo. Não estou dizendo que o UFC está querendo me intimidar, mas se eles realmente isso é tudo que eles querem, para mim não é tão simples. Quando não me sinto bem com alguma coisa ou meu coração não está naquilo, eu não vou fazer. 
No UFC, Tate tem seis lutas, quatro vitórias e duas derrotas. A lutadora de 29 anos disputou o cinturão em uma oportunidade, em dezembro de 2013, e foi finalizada por Ronda. Desde então está invicta na organização. 

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