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domingo, 25 de outubro de 2015

Após vitória na casa do rival, Smolka quer enfrentar um top 15 dos moscas

Havaiano sonha lutar em sua terra, mas pede um tempo de descanso já que será pai em breve da pequena Lucy. Lutador diz ter atuado para "plateia mais louca" que já viu



O UFC Dublin, realizado neste sábado na capital irlandesa, coroou Louis Smolka, que teve a chance de calar a torcida para seu rival, Paddy Holohan, e não decepcionou ao finalizar o irlandês no segundo assalto, na luta principal, faturando seu terceiro resultado positivo consecutivo. Com isso, ele agora pleiteia a oportunidade de enfrentar um top 15 da divisão dos moscas (até 57kg), porém, antes quer um tempo de descanso já que, em breve, será pai.
- Minha namorada vai dar à luz a minha filha Lucy no natal. Agora vou tentar cuidar da minha filha e garantir que ela esteja saudável. Acho que agora posso lutar com alguém do top 15. Minhas últimas performances me garantem pelo menos pensar nisso. Mas gostaria de ter um tempo para cuidar da minha filha - explicou, em entrevista ao UFC do Mundo.
Louis Smolka Paddy Holohan UFC Dublin 2 (Foto: Getty Images)
Smolka teve dificuldades no primeiro round contra Holohan, que conseguiu derrubá-lo e deu trabalho nos cinco minutos iniciais. De acordo com o americano, a estratégia traçada por seus treinadores funcionou, especialmente com relação aos golpes no corpo do irlandês, que abriram caminho para a finalização no segundo assalto.
- É uma experiência fantástica poder vencer na cidade natal do meu adversário. Eu estava tentando manter a posição de superioridade no chão. Meu córner estava me orientando enquanto estávamos trocando grappling. Minha intenção era vencer os rounds. Achei que o primeiro round foi apertado, porque ele conseguiu ficar em uma boa posição. Então, meu córner disse para não deixá-lo assumir aquelas posições novamente. Tentei usar meu wrestling para ficar por cima e castigar o corpo dele. Essa foi uma coisa que meu treinador me passou durante todo o camp: punir o corpo do adversário, então quis enfatizar isso - analisou.
O havaiano ainda falou sobre a torcida inflamada na Irlanda, a qual definiu como a plateia mais louca que já presenciou em uma luta sua, e sonha com a possibilidade de poder atuar no Havaí futuramente.
- Foi uma montanha russa emocional. Aliás, ainda é. Esperava vir aqui e lutar o card principal, e quando me colocaram de co-evento principal, pensei que era demais já. Mas, quando eles me disseram que eu ia ser a luta principal, sinceramente não acreditei. Pensei: “Isso não existe”. Mas depois de 20 minutos, pensei, tenho que aparecer, tenho que representar. O público aqui tem muita energia, muita paixão. Lutei para plateias muito loucas, mas essa foi demais. Foi uma experiência fantástica. Agora seria incrível lutar no Havaí, na frente da família e amigos. Queria muito dar um show para eles. Eles nos dão muito apoio. Todos estavam me assistindo no Havaí agora. Gostaria de lutar ao vivo para eles - finalizou.

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